Assim como os adultos, crianças também podem apresentar uma série de dificuldades como: desatenção, medos, agressividade, problemas em repartir, nervosismo, extrema sensibilidade, ansiedade, baixa autoestima, entre outras. A grande diferença entre eles, é que na maioria das vezes, a criança não inicia a psicoterapia por vontade própria, é uma necessidade sentida pelos cuidadores (pais, parentes, ou responsáveis) ou por parte de profissionais, como: professores, diretores, pediatras, etc.
Objetivo
Da mesma maneira que o tratamento com adultos foca no resultado a ser atingido, isso também ocorre no tratamento com crianças.
Considerando sempre a faixa etária da criança, o objetivo é capacitá-la através do lúdico, para que perceba suas dificuldades e consiga descobrir alternativas de pensar e se comportar. Ela também terá um papel ativo na identificação dos alvos a serem atingidos e na observação de seu desempenho durante todo o tratamento.
O início da psicoterapia ocorre através de sessões com os responsáveis, para que estes possam apresentar as queixas atuais e para que o profissional consiga esclarecer dúvidas e elaborar um plano de tratamento. Na maioria das vezes, também é necessário o contato com a escola, pessoas próximas ou até com profissionais da saúde que cuidem da criança, mas cada caso será analisado separadamente.
A escolha das técnicas a serem utilizadas (comportamentais ou cognitivas) dependerá da faixa etária e do desenvolvimento cognitivo da criança.
O envolvimento dos responsáveis durante o processo de psicoterapia infantil, seja através do recebimento de orientação na forma de agir e lidar com as crianças ou mesmo através do apoio a elas, é de suma importância para o resultado do tratamento.
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